O Instituto Politécnico de Tomar encontra-se a coordenar uma campanha de cartografia arqueológica e documentação de arte rupestre no planalto do Ebo, na província de Kwanza-Sul, em Angola. Este projecto do Instituto Nacional do Património Cultural e do Museu Nacional de Arqueologia de Angola é fundado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Os trabalhos, onde se integra a investigadora do Instituto Terra Memória do IPT, Cristina Martins, e outros arqueólogos angolanos, permitem ampliar os registos de abrigos pintados, identificar pela primeira vez gravuras e documentar diversas estruturas arqueológicas que caracterizam a região.
As primeiras documentações desvendam a presença de pelo menos quatro horizontes de pinturas, associadas às comunidades de caçadores-recolectores.
Participam ainda neste projecto a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), o Instituto de Investigação Científica Tropical e a Universidade de Paris (Panteão-Sobornne), destacando-se a participação dos alunos do mestrado em Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre (IPT-UTAD).
A primeira publicação do projecto será editada em Setembro.
Fonte: O Mirante