Para estudar este fenómeno que poderá deixar o Coliseu com a mesma aparência da Torre de Piza (inclinado), o Núcleo de Arqueologia fez um protocolo com a Universidade La Sapienza e o Instituto de Geologia Ambiental.
Face a este problema (mantido em segredo até agora), deu-se início a alguns trabalhos para controlar o comportamento dinâmico do Anfiteatro Flavio, que deverão estar concluídos dentro de um ano. As investigações feitas em torno de todo o monumento deverão ajudar a desvendar este enigma.
Entretanto, e enquanto os resultados não são conhecidos, Fumagali, o arquiteto supervisor dos estudos, lembra um detalhe que contribui certamente para a inclinação do monumento: a passagem de carros e do metro nas imediações.
Este responsável lembra que "os carros provocam mais danos do que o metro".
E questiona: "Para quê submeter o monumento a esta vibração contínua?" Para Fumagali, carros, motos, autocarro turísticos e transportes públicos são o principal atentado contra a saúde do Coliseu. É que a trepidação é responsável pela formação de fissuras, a queda de estuque e gesso.
Fonte: Diário de Notícias