[Fotografia: Associação FRAUGA]
O presidente explica em que “vamos fazer uma intervenção num espaço com um enorme potencial arqueológico que é o Castro do Puio, sobranceiro à fraga do rio Douro, e que segundo alguns estudos terá sido uma civita romana” e salienta que “pelos diversos achados que temos tido, que comprovam a importância do castro, vamos desenvolver um projecto de escavações arqueológicas”.
O objectivo “é desenvolver ali um campus arqueológico para desenvolver projectos de investigação e ser também um chamariz para o desenvolvimento da economia local”, adianta Jorge Lourenço.Os trabalhos no terreno deverão avançar no primeiro semestre do próximo ano.
“A primeira fase devia ir até 2014 e vai ter duas campanhas de campo e algum trabalho de prospecção que já vai iniciar este mês”, revela. “Em princípio a partir de Junho as escavações arqueológicas já devem estar no terreno pois ainda faltam as autorizações da tutela”, explica o responsável.
As escavações arqueológicas vão ser desenvolvidas pela FRAUGA em associação com o Departamento de Ciências do Património da Universidade do Porto.Para tal já foi assinado um protocolo que abrange também outras áreas.“Não é apenas o património mas também a língua, sendo o protocolo desdobrado em diversos programas”, afirma Jorge Lourenço.
Um dos projectos que pode vir a ser desenvolvido “é a criação de um centro de recursos da língua e da cultura mirandesa que é um espaço que pretendemos que seja aberto à população para pesquisar informação sobre a língua”, acrescenta.
Um projecto considerado importante para a FRAUGA por se inserir na sua estratégia de desenvolvimento e também do Eco-Museu Terra Mater que está a funcionar, em Picote, há dois anos e que já recebeu cerca de oito mil visitantes.
Fonte: Radio Brigantia
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