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Defendendo a tese de que é a coluna dos Povos o testemunho e prova dessa elevação, festivamente celebrada por Roma, ainda que com a ausência do Imperador, na presença dos seus quatro mais altos dignatários.
Essa apoteótica festa, em que a cidade foi galardoada com o apelido imperial de Flavia, foi presidida pelo Quirinalis, C. Calpetâneo Râncio. Teve a participação da Legião VII Gemina Felix e dos representantes dos X Povos e uma grande animação traduzida em rituais do culto ao Imperador e ao Município, rodeada de todas as pompas à romana, com espectáculos, corridas de circo…
O autor vai muito mais longe na sua tese, dando a conhecer ao leitor o espaço geográfico flaviense onde esta grandiosa festividade aconteceu.
“Chaves Romana” oferece um estilo literário de frases breves, claras e em diálogo permanente com o leitor como forte apelo ao seu raciocínio lógico.
Na cerimónia de apresentação, o Presidente da Câmara de Chaves realçou a importância da obra, na medida em que o autor revelou situações inéditas, que ajudam a compreender melhor a história de Aquae Flaviae, nomeadamente ter sido sede de uma região vasta e com uma importância extraordinária, superior na altura a Brácara Augusta. Para António Cabeleira, é igualmente importante que hoje, os flavienses lutem e a trabalhem para fazer novamente de Chaves um espaço de referência e sucesso.
Manuel José Carvalho Martins nasceu em 11 de maio de 1922, na freguesia de Santa Marta do Alvão, concelho de Vila Pouca de Aguiar. Fez o curso Teológico no Seminário de Vila Real e o Bacharelato em Filologia Românica.
Sempre leccionou em Chaves no ensino secundário. Cultiva o gosto pelo que de mais antigo aparece na área da bibliografia, numismática, artesanato, arqueologia. Além de artigos de jornal dispersos por vários jornais e revistas, coligiu, em livro, vários títulos.
Fonte: @tual