Um grupo de adolescentes em 1940 acabaram por descobrir uma das mais fascinantes e valiosas representações artísticas da humanidade, um impressionante conjunto de pinturas rupestres com mais de 17.000 anos de idade que se tornaram mundialmente conhecidas como a "Capela Sistina da Pré-história".
Supõe-se que este tipo de descobertas só acontece uma vez na mesma região, mas as autoridades da cidade de Montignac, Dordogne estão a investigar a possibilidade da existência de uma segunda gruta do tipo da de Lascaux.
Os rumores de uma segunda caverna repleta de arte pré-histórica têm circulado desde algum tempo, mas parece que as autoridades locais estão agora prontos para levar os rumores a sério depois de uma família local ter compartilhado um segredo que manteve guardado por cerca de cinquenta anos.
De acordo com relatos da comunicação social francesa, durante a semana passada as investigações preliminares do autarca da cidade, bem como de outras autoridades da região de Dordogne, têm-se revelado suficientemete promissoras para justificar uma investigação mais detalhada numa área de 4 km em redor das grutas de Lascaux.
"Não há certeza, e ainda estamos muito longe de ter as provas necessárias para confirmar a existência de uma outra gruta com pinturas", referiu o autarca de Montignac, Laurent Mathieu, ao jornal francês Le Figaro.
Mas apesar destas reticências e de muitas dúvidas, o departamento de cultura da administração regional de Dordogne está a mapear pormenorizadamente uma área de 10 hectares para lançamento de um programa de investigações científicas e prospecções sistemáticas.
Esta região também será colocada sob vigilância, para evitar que os arqueólogos amadores intentem conduzir as suas próprias investigações sem supervisão nem autorização da tutela.
Ela referiu que o seu marido, falecido em Agosto, tinha descoberto uma gruta pré-histórica com pinturas por volta 1962, mas que também tinha tapada a entrada com medo de ter alguns problemas.
O segredo ficou assim nesta família por 51 anos, até que finalmente a esposa desse senhor o foi partilhar com o autarca local. Agora falta comprovar a veracidade da afirmação desta viúva que, a ser verdadeira e a ser comprovada, constituirá, com toda a certeza, uma extraordinária descoberta e um extraordinário enriquecimento do património cultural francês e mundial.