Artefacto proveniente da área de dispersão dos vestígios do naufrágio |
O naufrágio foi encontrado há dez anos, quando os pescadores locais recuperaram uma série de artefactos antigos.
Desde então, uma série de estudos foram realizados por uma equipa liderada por Deborah Carlson, presidente do Instituto de Arqueologia Náutica da Universidade do Texas.
"Eu fiquei muito cética quando vi pela primeira vez este naufrágio em 2010. Pensei que não era assim tão antigo", disse Deborah. "Mas nós recolhemos um conjunto de amostras de madeira e fiquei muito admirado quando chegaram os resultados das análises".
O naufrágio contém também algum metal e a maioria dos objetos vistos até agora ao redor do navio parecem pertencer a uma antiga carga, que contém lingotes de metal, vidro e cerâmica.
Os especialista em História da Antiguidade acreditam que o comércio entre o Oriente e o Ocidente se intensificou depois de Roma ter anexado o Egito no século I aC, ganhando acesso ao Mar Vermelho, uma porta de entrada para o Oceano Índico.
Deborah Carlson afirmou que a descobertas deste navio pode ajudar a compreender o papel desempenhado pelo Sri Lanka neste comércio. Com a continuação desta intervenção arqueológica subaquática, a equipa espera encontrar um grande número de artefactos que podem revelar indícios sobre as atividades comerciais e encontrar vasos cerâmicos que ainda contenham os produtos transacionados.