Projecto do Museu das Termas Romanas de Chaves já foi aprovado

Foi aprovado finalmente o projecto definitivo do Museu das Termas Romanas, no Largo do Arrabalde, em Chaves. A obra deverá ser concluída até Dezembro deste ano.

FOTO: DIÁRIO@TUAL
Após avanços e recuos, que já duravam há cerca de sete anos, foi aprovado finalmente o Projecto para o Museu das Termas Romanas, na segunda-feira, dia 17 de Fevereiro, numa reunião que juntou o presidente da Câmara de Chaves, António Cabeleira, a Direcção Regional da Cultura do Norte, o IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico) e a Comissão de Coordenação do Programa Operacional da Região do Norte e a equipa projectista.

Em conferência de imprensa, realizada na quarta-feira passada, António Cabeleira deu conta da aprovação deste projecto e fez uma apresentação do mesmo, pondo em evidência as alterações realizadas em comparação com o projecto anterior. Esclareceu que “o Museu das Termas Romanas estará finalizado até Dezembro deste ano”, informação que agradou aos comerciantes flavienses que também marcaram presença na conferência de imprensa, já que a actual situação, com os taludes à volta do espaço do Museu, em nada está a beneficiar o comércio local.

A entrada para o Museu far-se-á pela Rua das Longras, onde surgirá uma fachada (cuja altura coincidirá com o nível da Rua do Olival) estando este piso de entrada ao nível da rua das Longras. Além do espaço da recepção, este piso terá dois passadiços, pelos quais se poderá ver todo o Balneário Romano, que estará no piso inferior, ao qual se poderá aceder por escadas.

Na parte superior, surgirá uma praça, que será também a cobertura de todo o Museu, que ficará ao nível da Rua do Olival, rua que se manterá sem alterações. Em relação ao edifício do Tribunal, surgirão dois degraus desta nova Praça para o acesso àquele edifício. Ainda neste lado, entre o limite do Museu e o edifício do Tribunal, com início na rua das Longras, serão criadas umas escadas.

Esta Praça irá ser suportada por 15 vigas de 36 metros, o que permitira às pessoas disfrutarem daquele espaço, onde serão colocados bancos e, com pequenas partes em vidro, poder-se-á ver o interior do Museu. No entanto, salientou António Cabeleira, por uma questão de segurança, “nesta praça não será permitida a realização de eventos que juntem muitas pessoas”.

A colocação destas vigas, que não estavam no projecto anterior, permitirá que o interior do Museu seja um espaço amplo, sem quaisquer pilares, já que o projecto anterior contemplava dois.

No âmbito da implementação do Museu, apenas poderá surgir uma pequena alteração na Rua das Longras, onde eventualmente irão desaparecer os lugares de estacionamento. Uma vez que o Museu irá apanhar parte do passeio, do ponto de vista de acesso e de enquadramento “será preferível alargar o passeio”, referiu António Cabeleira, acrescentando que “o Posto de Turismo, actualmente no Jardim do Bacalhau, irá passar para o Museu, ficando situado no espaço da recepção, pelo que fará mais sentido que não haja, pelo menos em frente à entrada do Museu, estacionamento.”

Com o retomar das obras, apenas com a necessidade de colocar as vigas de 36 metros, uma a uma, será necessário condicionar o trânsito na Rua do Olival, aquando a colocação das mesmas, que não deverá ultrapassar duas horas. Prevê-se que, lá para Julho, com a Praça concluída, a actual vedação de protecção seja substituída por uma outra de menor dimensão e com melhor enquadramento estético.

Monumento Nacional com entrada Democrática
As Termas Medicinais Romanas de Chaves, que darão lugar a este Museu, receberam a classificação de Monumento Nacional no dia 6 de Dezembro, de 2012, em Conselho de Ministros, uma classificação que torna a cidade mais rica em termos culturais. Segundo referiu António Cabeleira “estamos perante o maior Balneário Termal Romano conhecido no Mundo e tal situação permitirá ser um pólo de atracção a Chaves” e, num primeiro momento “as entradas no Museu serão livres”. No entanto, com a intenção de criar mais-valias no Museu, nomeadamente a nível informático e multimédia, com as visitas guiadas, “nessa altura, iremos cobrar as entradas”, concluiu.

Fonte: Diário@tual
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