Timor-Leste tem mais de 30 grutas e abrigos com arte rupestre, disse à Lusa Nuno Vasco Oliveira

Timor-Leste tem mais de 30 grutas e abrigos com arte rupestre que ainda hoje são sagrados para as comunidades e utilizados para tomar decisões importantes para o futuro, disse o arqueólogo português Nuno Vasco Oliveira.

Nuno Vasco Oliveira e Mana Leopoldina Guterres at Nation-building conferen. 
Foto: Timor-Leste Research@RMIT
"Na zona de Los Palos, Tutuala, há mais de 30 grutas e abrigos com milhares de imagens pintadas nas paredes das rochas e dos abrigos que, para além da importância científica de ajudarem a perceber a relação das pessoas que chegaram a Timor e as pessoas que chegaram a outros locais aqui à volta, são também importantes para as comunidades que ainda hoje gerem esses sítios e os utilizam", afirmou Nuno Vasco Oliveira.

Segundo o também assessor da Direção Geral de Arte e Cultura timorense e cientista convidado da Universidade da Austrália, onde tirou o doutoramento, os primeiros sítios de arte rupestre foram documentados por António de Almeida e Ruy Cinatti nos anos de 1960.

Timor-Leste é o país no sudeste asiático insular que tem as datações arqueológicas mais antigas e a maior concentração de arte rupestre, referiu o arqueólogo português.

"Timor-Leste tem, neste momento, as datações mais antigas na ordem dos 42 mil anos em datas conhecidas para todo o sudeste asiático insular em termos de ocupação humana", afirmou.

Segundo Nuno Vasco Oliveira, Timor-Leste tem também uma diversidade de sítios arqueológicos, incluindo uma das maiores concentrações do sudeste asiático insular de arte rupestre.

Fonte: Lusa
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