Arqueólogo da autarquia - Jorge Lopes |
Durante a inauguração o presidente de Câmara, André Rijo, evidenciou duas grandes lacunas que este novo serviço vem colmatar. Dando resposta às solicitações dos Arrudenses, o Município passa a disponibilizar um espaço e serviço com capacidade para salvaguardar e estudar documentos ou peças de interesse histórico na posse de particulares. Por outro lado, ficando este serviço localizado na Escola Fixa de Trânsito, vai dar um novo dinamismo àquele edifício que estava, até agora, subaproveitado, o que se reverte numa mais-valia para a comunidade vizinha.
Manter e conservar as estruturas militares pertencentes às Linhas de Torres;
Divulgar os estudos históricos/arqueológicos e dinamização das estruturas militares e espaços adjacentes, pertencentes às Linhas de Torres;
Divulgar e dinamizar o património imóvel e locais de interesse histórico e arqueológico do concelho;
Desenvolver a pesquisa nas áreas da arqueologia, etnografia, história e património imóvel, em parceria com instituições académicas e do estado, na área da tutela do património histórico, arqueológico e museográfico (DGPC – Direção Geral do Património Cultural), impulsionando a produção de conhecimento cientifico, por parte de investigadores, fomentando e contribuindo para o processo de formação académica, incrementando novos projetos de investigação ao abrigo do protocolo celebrado entre o Município e o Centro de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa;
Criação de uma plataforma web, nas redes sociais, para divulgação do património local e iniciativas de divulgação e dinamização do património imóvel e arqueológico do concelho.
O “cei” irá dedicar-se, entre outros projetos, ao tratamento, estudo e armazenagem dos espólios arqueológicos provenientes dos trabalhos Arqueológicos do Sitio Arqueológico do Castelo, realizados entre 1988 a 1998 e dos trabalhos Arqueológicos da Necrópole de Nossa Senhora da Salvação realizados no ano de 2012.
Irá também promover formações, workshops e conferências no âmbito da promoção, divulgação e salvaguarda do património e desenvolver a “Arqueologia Viva (!)”, uma atividade que tem como objetivo, levar até ao público jovem a divulgação da ciência arqueológica, quais os seus objetivos, áreas de trabalho e importância desta ciência na sociedade atual, nomeadamente no município de Arruda dos Vinhos, desenvolvendo as relações e despertar consciências para a promoção, salvaguarda e preservação do património histórico e arqueológico do concelho.
Fonte: Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos