Inaugurado durante a capital europeia da cultura, em 2013, o MuCEM tornou-se numa passagem obrigatória para os turistas que visitam a cidade francesa e que se deixam seduzir pelo curioso complexo à beira mar, composto por um imponente bloco de betão e por um forte medieval.
"É um balanço bastante excecional. Mais de dois milhões de pessoas foram visitar o complexo e mais de 700 mil foram às exposições. Superou as nossas expetativas, ao tornar-se, em menos de um ano, num dos 50 museus mais citados do mundo", disse à Lusa o responsável da programação artística do MuCEM, Thierry Fabre.
"O Mediterrâneo é o berço da civilização greco-romana. À volta do Mediterrâneo estiveram outras civilizações, desde a egípcia, a fenícia e a árabe. Os povos do norte e do sul têm características comuns. Faz todo o sentido termos este museu para podermos compreender um passado comum para perspetivar um futuro também comum", disse.
"Fisicamente, o MuCEM é a ligação entre a cidade, a terra e o mar. O museu tem os pés no mar. É a ponte entre o Mediterrâneo e Marselha", contou à Lusa o cônsul honorário de São Tomé e Príncipe em Marselha, Jean-Pierre Bensaïd.
Por isso, é lógica a escolha desta cidade para albergar o MuCEM: "Marselha é a mais antiga cidade de França, com 2.600 anos.
Fonte: Lusa