Museu das Civilizações de Marselha com mais de dois milhões de visitantes num ano

O MuCEM, Museu das Civilizações da Europa e do Mediterrâneo, em Marselha, celebra o primeiro aniversário em junho, tendo sido visitado por cerca de 2,2 milhões de pessoas, disse à Lusa o responsável da programação artística.

Inaugurado durante a capital europeia da cultura, em 2013, o MuCEM tornou-se numa passagem obrigatória para os turistas que visitam a cidade francesa e que se deixam seduzir pelo curioso complexo à beira mar, composto por um imponente bloco de betão e por um forte medieval.

"É um balanço bastante excecional. Mais de dois milhões de pessoas foram visitar o complexo e mais de 700 mil foram às exposições. Superou as nossas expetativas, ao tornar-se, em menos de um ano, num dos 50 museus mais citados do mundo", disse à Lusa o responsável da programação artística do MuCEM, Thierry Fabre.

"É um balanço bastante excecional. Mais de dois milhões de pessoas foram visitar o complexo e mais de 700 mil foram às exposições" O MuCEM é um espaço pluridisciplinar onde antropologia, arqueologia e história da arte se cruzam para resumir as civilizações que constituíram o mundo mediterrânico, da pré-história aos dias de hoje. Um projeto ambicioso que permite compreender "um dos berços da nossa civilização", explicou à Lusa o cônsul de Portugal em Marselha, Pedro Marinho.

"O Mediterrâneo é o berço da civilização greco-romana. À volta do Mediterrâneo estiveram outras civilizações, desde a egípcia, a fenícia e a árabe. Os povos do norte e do sul têm características comuns. Faz todo o sentido termos este museu para podermos compreender um passado comum para perspetivar um futuro também comum", disse.

Um ano depois da abertura, o principal ponto de atração do museu continua a ser o chamado J4, uma estrutura arquitetónica concebida por Rudy Ricciotti e Roland Carta. O edifício tem a forma de um paralelepípedo coberto com uma rede de betão, provocando efeitos de sombra e de movimento nos espaços interiores.

"Fisicamente, o MuCEM é a ligação entre a cidade, a terra e o mar. O museu tem os pés no mar. É a ponte entre o Mediterrâneo e Marselha", contou à Lusa o cônsul honorário de São Tomé e Príncipe em Marselha, Jean-Pierre Bensaïd.

Por isso, é lógica a escolha desta cidade para albergar o MuCEM: "Marselha é a mais antiga cidade de França, com 2.600 anos.

Fonte: Lusa
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