A patrimonialização do vasto legado arqueológico da cidade de Braga foi uma das reflexões deixadas ontem por Manuela Martins, da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, num colóquio dedicado ao tema ‘A Valorização do Património Arqueológico’, no âmbito do evento cultural Braga Romana.
Numa iniciativa conjunta do pelouro do Património da Câmara Municipal de Braga e da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho (UAUM) que pretendem lançar o debate sobre as possibilidades de valorização pública do rico património arqueológico de Braga, descoberto no âmbito das escavações realizadas na cidade, ao longo de mais de 30 anos, pela UAUM e pelo Gabinete de Arqueologia da autarquia, que aguarda ainda uma necessária adequação museológica.
A iniciativa incluiu a apresentação e discussão de propostas de valorização de alguns núcleos de ruínas da cidade (teatro romano, quarteirão das Carvalheiras, núcleo de Santo António das Travessas), elaboradas por alunos de pós-graduação da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), bem como a apresentação pública conduzida pelo arqueólogo Luis Fontes sobre o projecto de valorização dos núcleos arqueológicos do Liberdade Street Fashion, da responsabilidade da UAUM.
Manuela Martins enalteceu a importante parceria com a FAUP no sentido de pensar diferentes soluções de musealização dos espaços arqueológicos. “Braga encerra entre paredes um valiosíssimo património. Alguns núcleos são de uma riqueza extraordinária”, defendeu a responsável da UAUM.
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[Correio do Minho]
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