O Campo Arqueológico de Proença-a-Nova (CAPN) realiza-se pelo
terceiro ano consecutivo, novamente com âmbito internacional. O CAPN foi a
modalidade definida para concretizar o acordo estabelecido entre a Câmara Municipal
de Proença-a-Nova e a Associação de Estudos do Alto Tejo para a valorização do
património arqueológico municipal.
O CAPN realizou-se pela primeira vez em 2012 com a escavação e reconstrução
(parcial) da anta do Cão do Ribeiro. Contudo, a primeira escavação arqueológica
executada em Proença-a-Nova, com enquadramento e apoio autárquico, incidiu no Forte
das Batarias, em 2007. Alguns resultados destes trabalhos, a par de diversos colóquios
promovidos pela Câmara Municipal de Proença-a-Nova e do projecto do centro de
interpretação, estão disponíveis nos nº 1, 5 e 6 da revista digital Açafa on line
(www.altotejo.org.
Em 2013 o CAPN teve âmbito internacional e consistiu na escavação de dois outros
monumentos megalíticos (Vale de Alvito e Cabeço da Anta) integrados no PR1 PN
(percurso pedestre História na Paisagem), situado nas Moitas. A continuação dos
trabalhos nestes dois monumentos consubstancia o CAPN 2014.
A ênfase na temática do Megalitismo resulta do facto de corresponder ao concelho de
Proença-a-Nova uma das mais densas manchas de sepulturas pré-históricas, daquele
tipo, identificadas, de modo pioneiro, pelos arqueólogos alemães Georg Leisner e Vera
Leisner, publicada, postumamente, na obra Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel
- Der Westen, em 1995.
O programa do Campo Arqueológico (CAPN 2014) inclui, para além dos trabalhos de
escavação arqueológica e de outras práticas de campo, quatro visitas de estudo e dez
palestras, num figurino idêntico ao adoptado em 2013. Estas actividades são de
frequência obrigatória para os participantes inscritos no CMPN 2014. Contudo, a
assistência às palestras é livre.
O CAPN tem como parceiros, na indicação de participantes ou no apoio técnicocientífico,
a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, a Universidade de Alcalá
de Henares, a Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a Universidade de Évora
através dos centros de investigação CHAIA e Laboratório Hércules, diversas empresas
(EMERITA, Epicentro e Superfície Geomática) e os investigadores que se
disponibilizaram a participar nas palestras programadas.
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