Segundo o coordenador Miguel Pessoa, os trabalhos pretenderam “interpretar as instalações agrícolas e domésticas, onde viviam os servos que se ocupavam dos variados trabalhos que tinham lugar nas terras de semeadura, na mata, nos pastos, na vinha, no olival, no pomar, na horta e no linhal da respetiva extensa herdade que constituía a propriedade”.
De forma a definir as medidas necessárias para a sua conservação e apresentação pública, está em curso a realização de registos gráficos e tecnológicos pormenorizados dos pavimentos decorativos, cuja herança, com mais de 15 séculos, “cumpre preservar e transmitir aos nossos vindouros”.
A iniciativa assinala também o 30.º aniversário das descobertas arqueológicas da vila romana do Rabaçal, cujo espólio recolhido ao longo das escavações se encontra no Espaço-Museu.
Fonte: Lusa