A paisagem – enquadramento geológico e geomorfológico, o Paleolítico – no tempo dos caçadores-recoletores, a Arte Rupestre do Vale do Tejo, o Neolítico e Calcolítico, o final da pré-história e da proto-história, a época romana e a época portuguesa - Da Idade Média aos Tempos Contemporâneos, são alguns dos marcos históricos refletidos nestas magníficas exposições promovidas pela Câmara Municipal e pelo Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento de Vila Velha de Ródão.
Recebe apoio científico de conceituados investigadores em arte rupestre (António Martinho Baptista - Museu do Côa), em arqueologia (Luís Raposo - Museu Nacional de Arqueologia, João Caninas e Francisco Henriques da Associação de Estudos do Alto Tejo), e em geologia e geomorfologia (Pedro Proença e Cunha - Departamento de Ciências da Terra da Univ. Coimbra, e António Martins - Departamento de Geo-Ciências da Univ. Évora).
Trata-se de um dos mais importantes conjuntos de arte pós-paleolítico da Europa, constituído por mais de 20.000 gravuras dispersas ao longo de 40 Km de ambas as margens do rio Tejo. As gravuras, executadas na sua quase totalidade por picotagem, datam de um período que medeia entre 20.000 a.C. e finais da Idade do Bronze e representam símbolos geométricos, antropomórficos e zoomórficos. Atualmente mais de 90% das gravuras encontram-se submersas pela albufeira da barragem de Fratel, sendo visíveis apenas na área de Perais e a jusante da barragem de Fratel.
Fonte: Jornal de Nisa