Peças inéditas que ilustram a relação histórica entre Mértola e o rio Guadiana vão ser apresentadas, a partir de sábado, na primeira mostra da nova sala de exposições temporárias do castelo daquela vila do Baixo Alentejo.
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Foto: Wikipédia |
A exposição "No extremo do al-Ândalus. Mértola e o Guadiana", da autoria da investigadora e arqueóloga Susana Gómez Martínez e organizada pelo Campo Arqueológico e pela Câmara de Mértola, é inaugurada na sexta-feira às 18:00 e vai estar patente ao público a partir de sábado e até ao dia 28 de setembro.
Segundo o Campo Arqueológico de Mértola, a exposição é composta por peças inéditas, de todas as épocas, do espólio do Museu de Mértola, as quais ilustram a "relação histórica entre a vila e o seu rio".
A exposição, pela sua vocação itinerante, foi pensada para ser exibida em outras localidades de Portugal e Espanha, sobretudo nas situadas nas margens do rio Guadiana, e as legendas e os textos explicativos das peças estão em português, espanhol e inglês.
Após a cerimónia de inauguração, Susana Gómez Martínez fará uma visita guiada e apresentará o catálogo da exposição, que inclui um documentário com o mesmo título da mostra e que foi realizado por Germano Vaz.
A exposição "No extremo do al-Ândalus. Mértola e o Guadiana" é a primeira a estar patente ao público na nova sala de exposições temporárias do castelo de Mértola, que foi criada no âmbito do projeto de musealização do interior do monumento.
Segundo o município, o projeto, que implicou um investimento de 382 mil euros, permitiu também valorizar as acessibilidades, a proteção e a consolidação do interior do castelo e instalar, nas duas salas da torre de menagem, uma exposição sobre a história do monumento e a Ordem de Santiago, que teve a sua primeira sede nacional na vila.
Fonte: Lusa