Museu de Arte Pré-Histórica - Mação |
Apresentando como objetivo global o “desenvolvimento sustentado do planeta através da construção de projetos economicamente sustentados e culturalmente integrados”, os colóquios destas jornadas assentam em três diferentes dimensões: a do território (arqueologia da paisagem), a tecnologia (arqueologia experimental) e a socialização do conhecimento e acesso aos bens arqueológicos (museologia, direito do património e educação patrimonial).
O projeto “Gestart – gestos artísticos revisitam a diversidade e a convergência das artes” é um dos quatro projetos do programa “Cultura” da União Europeia coordenados por Portugal e o único que integra o património e as artes num plano comum.
“O gesto, no seu lado pragmático e na sua importância na estruturação do pensamento e no conhecimento científico, está na génese de um trabalho internacional que hoje converge em Mação”, referiu o responsável, defendendo que “é nas relações de confiança que se estabelecem entre os povos, e nas suas relações culturais, que se criam as condições que possibilitam a estruturação de negócios”.
Oosterbeek afirmou “não ser possível gerir a cultura fora da economia” e referiu que esta relação “não se resume a um vago conceito de turismo”.
“É algo muito mais profundo”, vincou, afirmando não ser por acaso que os cerca de 100 intervenientes e especialistas nas mais diversificadas matérias estão em Mação.
“Todos estes intervenientes ligados a várias disciplinas, do direito à arqueologia, das artes plásticas ao planeamento e ordenamento do território, dos músicos aos advogados, não estão presentes em Mação apenas como um somatório de individualidades, estas pessoas estão aqui porque foram escolhidas a dedo e porque carregam em si essa versatilidade de passagem de umas áreas para as outras”, apontou.
Fonte: Antena Livre