Guerra civil na Síria reduziu patrimônios da humanidade a escombros

Fotos e relatos feitos em terra já alertavam para a alarmante destruição de monumentos e construções históricas na Síria, causada pelo acirramento da guerra civil no país.

Neste mês, uma extensa pesquisa realizada a partir de imagens de satélite em alta resolução revelou que o problema é maior do que se imaginava: cinco dos seis locais sírios tombados pela UNESCO como património da humanidade foram significativamente danificados, e algumas estruturas foram reduzidas a escombros.

Entre os lugares atingidos, a Cidadela de Alepo é a que apresenta maior grau de destruição. O local é uma das mais antigas ocupações do mundo, habitado ininterruptamente desde o segundo milênio antes de Cristo. Foi ali que ocorreram as principais batalhas entre as forças do ditador Bashar al-Assad e o Exército Livre da Síria, que acabaram comprometendo construções milenares como madraças (escolas islâmicas) e a Grande Mesquita – construída no século VIII, teve o minarete destruído.

“Este relatório nos surpreendeu por revelar quão extensa é na verdade a destruição” diz Brian Daniels, do Museu de Arqueologia e Antropologia da Universidade da Pensilvânia, parceiro do projeto. A pesquisa foi conduzida pela organização sem fins lucrativos Associação Americana pelo Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), e descobriu que o único sítio da UNESCO que aparentemente não foi afetado é a Cidade Antiga de Damasco, capital síria.

Fonte: Galileu »»
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